domingo, 29 de abril de 2012

Projeto Farmácia Amiga da Criança

O Conselho Regional de Farmácia (CRF-CE), em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA) por meio do Núcleo de Atenção Primária GT-Criança, realizou no último dia 25 de abril reunião para apresentar o projeto “Farmácia Amiga da Criança” a profissionais farmacêuticos e proprietários de farmácias.

A reunião teve como objetivo sensibilizar os participantes citados sobre a importância da participação dos farmacêuticos no projeto "Farmácia Amiga da Criança” que é uma das ações traçadas pela gestão 2012-2013 que foi lançada no último dia 23, em evento com lideranças farmacêuticas que contou com a presença do presidente do Conselho Federal de Farmácia, Dr. Walter Jorge João.

O projeto visa a estimular o direcionamento da Atenção Farmacêutica em farmácias comerciais também para a Primeira Infância, com ações educativas de incentivo à Amamentação e cuidados na aquisição de produtos farmacêuticos, de acordo com a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeira (NBCAL).

O projeto será desenvolvidos em fases:
  1. Capacitação para 100 profissionais nos dias 02 e 09 de maio, contando com a colaboração dos profissionais do BLH-MEAC;
  2. Capacitação de inspetores da Vigilância Sanitária acerca do monitoramento das farmácias no cumprimento da NBCAL;
  3. Monitoramento das farmácia pela Comissão Técnica de Farmácia Comunitária do CRF-CE, por dois anos, quanto à implementação e resultados das ações nas farmácias.
Ao final da reunião foram realizadas as inscrições dos interessados em participarem do projeto. No entanto, ainda há vagas para a capacitação e os interessados podem entrar em contato pelo telefone (85)3272.2755 para realizar inscrição.

Imagem: Reunião na sede do CRF-CE em 25/04/12.

(Elaborado por CRF-CE e Postado no blogger por S.G.M.O.G.)

domingo, 22 de abril de 2012

BLH-MEAC realiza treinamento para aprimorar realização de suas atividades

Nos últimos dias 10 e 26 de abril, o Banco de Leite Humano (BLH) da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC) realizou o “Treinamento em Serviço para Validação dos POP em Banco de Leite Humano”.

O referido treinamento foi voltado para os profissionais da equipe do BLH da MEAC e teve por objetivo validar, junto com os profissionais do serviço, os POP (Procedimentos Operacionais Padrão) do Banco de Leite Humano, com o intuito de posterior implantação no processo de trabalho desenvolvido.

Segundo a coordenadora do BLH, Enfª. Sabrina Rocha, estes momentos de diálogo e educação permanente com a equipe contribuem para compartilhar a responsabilidade na melhoria da qualidade da assistência prestada na instituição. “Esperamos que as expectativas sejam atendidas, pois a avaliação ocorrerá ao longo do processo de implantação dos POP”, segundo Sabrina.

Imagem: Equipe do BLH-MEAC em 10/04/2012.


(Elaborado por D.I.M. e Postado no blogger por S.G.M.O.G.)

sábado, 21 de abril de 2012

Aleitamento Materno Exclusivo (AME): uma recomendação da OMS!


O leite materno é sem dúvida o alimento mais rico e completo para o recém-nascido e amamentar traz inúmeros benefícios para bebês e mamães. Entretanto, existem algumas dúvidas comuns (facilmente esclarecidas) como:
  1. Durante quanto tempo o bebê pode ser amamentado? 
  2. Quando a mãe pode oferecer outros alimentos ao bebê?
Essas perguntas têm respostas simples e vêm sendo amplamente divulgadas pela OMS-Organização Mundial de Saúde que defende a prática do ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO (AME).

Um recém-nascido é amamentado de forma exclusiva quando recebe somente leite materno (de sua mãe ou ordenhado) e não recebe quaisquer outros líquidos ou alimentos sólidos, à exceção de gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos.

Duração Ideal do AME

A duração ideal da amamentação exclusiva tem sido objeto de debate entre especialistas ao longo de vários anos.

Em 1979, a recomendação da OMS quanto à duração do aleitamento materno exclusivo era de “quatro a seis meses”.

Atualmente, o recomendado pela OMS é amamentação exclusiva por “seis meses” continuada da amamentação por dois anos ou mais com uma alimentação complementar segura e adequada.

Estudos Científicos Comprovam a Importância do AME

Na década de 1980 começaram a ser publicados os primeiros estudos que mostravam as vantagens da amamentação exclusiva e desde então ficou evidente que a introdução de água, chá, outros líquidos ou alimentos pode:
  • aumentar consideravelmente o risco de doenças;
  • ter impacto negativo sobre o crescimento dos bebês;
  • reduzir a duração total da amamentação.
Crianças não amamentadas quando comparadas àquelas que recebem leite materno de forma exclusiva têm mais risco de morte por diarréia nos primeiros seis meses de vida e a frequência da diarréia pode dobrar quando água e chás são oferecidos em adição ao leite materno para crianças de mesma idade.

No primeiro ano de vida, crianças não amamentadas têm uma probabilidade muito maior de morrer por doença respiratória ou de ser hospitalizada em decorrência de pneumonia quando comparadas com crianças exclusivamente amamentadas.

Bebês amamentados exclusivamente recebem a quantidade de água necessária para se manter hidratados, até mesmo em regiões tropicais, sob condições que aumentam as perdas de água, como altas temperaturas e clima seco.

Fatores que Interferem na Prática do AME

Mulheres com baixa escolaridade, adolescentes e mães de “primeira viagem” são as que têm menor probabilidade de manter o AME até sexto mês de vida.

Felizmente, as pesquisas nacionais realizadas nas últimas três décadas revelam que a situação do AME no Brasil vem melhorando gradativamente.

Portanto, é fundamental a orientação e apoio às mamães para que elas possam amamentar seus bebês e de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida.
 
Fonte: Manual de Aleitamento Materno da Federação Brasileira
das Associações de Ginecolgia e Obstetrícia - 2010.
 
(Postado no blogger por S.G.M.O.G.)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Papel do Obstreta no Incentivo ao Aleitamento Materno

Ao contrário do que ocorre com os outros mamíferos, a mulher não amamenta como um ato instintivo. Por essa razão, ela deve aprender a realizar o aleitamento materno.
Imagem: Olho de Hórus


Neste contexto, o Médico Obstetra que é um dos primeiros profissionais da saúde a ter contato com a gestante, pode e deve participar ativamente desse ensinamento.


O Obstetra tem várias oportunidades de atuação desde o início do pré-natal até o final do puerpério (período relacionado ao parto), de modo que suas condutas podem se constituir em poderosas armas a favor do aleitamento materno. Veja a seguir:

No Pré-Natal
  • Examinar as mamas, explicar sua função e a importância do aleitamento materno;
  • Mostrar a saída do colostro e explicar sua finalidade;
  • Informar as gestantes sobre as eventuais dificuldades na amamentação e as maneiras de superá-las;
  • Alertar para os procedimentos ou atitudes contrárias à amamentação;
  • Conscientizar os familiares sobre a necessidade de apoiar a mulher que amamenta.

No Trabalho de Parto
  • Manter o ambiente tranquilo para a parturiente (mulher em trabalho de parto);
  • Incentivar a presença de acompanhante;
  • Utilizar todos os recursos disponíveis para alívio da dor, evitando substâncias entorpecentes que possam prejudicar a emoção do primeiro contato mãe-filho.

No Parto
  • Promover a integração da equipe para que todos ajudem mãe e filho a iniciar a amamentação o mais cedo possível, contribuindo para maior vínculo entre eles e maior chance da mãe amamentar por tempo prolongado;
  • Evitar, sempre que possível, o uso de anestesia geral ou de entorpecentes;
  • Quando indicada, proceder à episiotomia (corte no períneo que tem o objetivo de "facilitar" a saída do bebê e prevenir lacerações), de tal modo que a mãe possa sentar e caminhar sem dor;
  • Colocar o recém-nascido sadio sobre o ventre da mãe, mantendo-o assim pelo maior tempo possível;
  • Estimular o contato físico e o contato visual entre a mãe e o bebê;
  • Motivar a primeira mamada ainda na sala de parto;
  • Incentivar a presença do pai na sala de parto;
  • Lembrar a equipe que os procedimentos de rotina com o recém-nascido sadio (identificação, medição, pesagem e outros) podem esperar o primeiro momento entre mãe-filho.

Na Cesariana
  • Optar por anestesia peridural e, como segunda escolha, raquianestesia, ficando a anestesia geral restrita a situações excepcionais;
  • Orientar para que o recém-nascido com boa vitalidade permaneça junto com a mãe o maior tempo possível;
  • Estimular o contato físico e o contato visual entre a mãe e o bebê e, se possível, a primeira mamada;
  • Prescever soro de hidratação pelo menor tempo possível;
  • Aliviar a dor com analgésicos não entorpecentes para que a mãe seja capaz de cuidar do recém-nascido.

No Puerpério
  • Estimular a mãe a permanecer ao lado de seu filho 24 horas por dia, em alojamento conjunto, desde o parto imediato, inclusive durante a recuperção anestésica;
  • Orientar a mãe para os cuidados com as mamas e os mamilos;
  • Observar a pega e o posicionamento do bebê na mamada e, quando necessário, corrigí-los;
  • Tratar intercorrências locais sem interromper a lactação;
  • Incentivar a mãe a amamentar seu bebê sob livre demanda, sem horário pré-estabelecido;
  • Caso o recém-nascido não possa sugar, ensinar a ordenha (extração do leite) e como armazenar o leite, garantindo a produção do leite e a nutrição com o leite humano.

No Acompanhamento
  • Apoiar e orientar as mães trabalhadoras no que se refere às leis trabalhistas que protegem o aleitamento materno;
  • Apoiar e divulgar a NBCAL (Normar Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes);
  • Desestimular o uso de mamadeiras, chupetas, leites artificiais;
  • Acompanhar o binômio mãe-filho para evitar desmame precoce;
  • Aproveitar consultas médicas para avaliar a prática da amamentação;
  • Prescrever método anticoncepcional que não interfira na lactação;
  • Informar que os Bancos de Leite Humano são as unidades disponíveis a auxiliar a mãe sobre todos os aspectos envolvendo amamentação.

Fonte: Manual de Aleitamento Materno da Federação Brasileira
das Associações de Ginecolgia e Obstetrícia - 2010.

(Postado no blogger por S.G.M.O.G.)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Doação de Frascos: o BLH-MEAC precisa muito de sua colaboração!

Mensalmente apresentamos a quantidade de frascos de vidro doados e que são utilizados no armazenamento e na pasteurização do leite humano. Boa parte do nosso trabalho depende desta "ferramenta" imprescindível. Por isso, pedimos a todos que continuem colaborando conosco e agradecemos o auxílio que nos ajuda a garantir a qualidade do leite humano que recebemos também via doação.

Janeiro 2012
- Frasco Pequeno: 210 und
- Frasco Médio: 78 und
- Frasco Grande: 108 und

Fevereiro 2012
- Frasco Pequeno: 34 und
- Frasco Médio: 103 und
- Frasco Grande: 20 und

Março 2012
- Frasco Pequeno: 69 und
- Frasco Médio: 100 und
- Frasco Grande: 40 und


(Postado no blogger por S.G.M.O.G.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Banco de Leite Humano da MEAC mobiliza a mídia em prol da doação de leite

Em matéria exibida na TV União, o BLH da MEAC pede doações de leite humano e frascos de vidro. Veja o vídeo a seguir!

   

(Postado no blogger por S.G.M.O.G.)